A diástase abdominal é caracterizada pela separação dos músculos abdominais e dos tecidos que os envolvem (aponeurose) que ficam na região anterior do abdome. 

É comum os pacientes referirem abdome abaulado, com perda de definição da cintura, ou  perceberem uma saliência no meio do abdome, especialmente ao contrair os músculos. Casos moderados, em geral, só são perceptíveis à palpação durante uma consulta médica. 

Além dos problemas estéticos, a diástase é responsável por flacidez abdominal e em alguns casos ocasiona dor lombar. 

O surgimento desta condição ocorre devido a situações de aumento do volume abdominal, como gravidez (especialmente quando gêmeos ou bebês grandes), obesidade ou envelhecimento. Até 60% das mulheres podem apresentar certo grau de separação muscular após a gestação.

Os tratamentos consistem em exercícios físicos, fisioterapia ou cirurgia, principalmente quando as primeiras condutas não melhorarem a condição.

A cirurgia plástica atua no tratamento da diástase através da plicatura dos músculos reto abdominais, uma técnica que realiza reaproximação da parede muscular. Um reforço é realizado cirurgicamente para reagrupar os músculos na região central do abdome. O resultado do procedimento é uma cintura mais marcada, barriga mais reta ao olhar de perfil e abdome mais tonificado.

Os benefícios cosméticos são grandes mas o tratamento também pode trazer benefícios médicos, especialmente quando o grau de separação muscular é acentuado.